ABSTRACT
Foram estudadas 50 pacientes com diagnóstico clínico de crescimento intra-uterino retardado (CIR), confirmando-se o achado em 32 (64%) neonatos. Todas as pacientes foram submetidas a um único exame ultra-sonográfico, onde foram testados cinco métodos propostos para o diagnóstico do CIR: medida isolada do diâmetro biparietal (DBP), relaçäo abdome/cabeça (A/C), volume total intra-uterino (VTI), o grau de maturidade placentária e o volume de líquido amniótico (vLA). Dos métodos estudados foram significantes o DBP, o VTI e o vLA, e näo significantes o grau de maturidade placentária e a relaçäo A/C. Entre os métodos que mostraram boa relaçäo com o CIR näo houve diferença estatisticamente significante
Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Fetal Growth Retardation/diagnosis , UltrasonographyABSTRACT
Em 90 pacientes de alto-risco, cujos recém-nascidos exibiram índice de Apgar de 5 minutos vigorosos (>= 7), foram analisados 148 exames de cardiotocografia (CTG) basal, näo-estimulada, para definir o critério de reatividade. Só foram consideradas aceleraçöes ao movimento fetal (AMF) aqueles de amplitude >= 15 bpm. As CTG basais foram encerradas após o aparecimento da 2ª AMF, desde que o exame näo ultrapassasse o tempo máximo de 40 minutos. Näo houve diferença significativa em classificar como reativo o traçado que apresentou nos seus 20 minutos iniciais >= 1 AMF. Os traçados com uma única AMF/20 minutos incidiram em apenas 2,0% dos exames e nada se pôde concluir sobre a sua normalidade, pelo pequeno tamanho da amostra. Os traçados falsos-näo-reativos (o AMF) reduziram-se significativamente (p < 0,05) quando prolongou-se o tempo de exame de 20 para 40 minutos. Em conseqüência, foi mantido como critério de reatividade no alto-risco a presença de >= 1 AMF, com amplitude >= 15 bpm e o tempo máximo de exame näo-estimulado de 40 minutos. Encerrando a CTG basal após o aparecimento da 1ª AMF haverá economia no tempo gasto para a feitura do exame